Moça do Taxi
A lenda de Josephina Conte, a “Moça do Táxi”, ainda intriga Belém
Morta em 1931, aos 16 anos, jovem teria voltado do além para passear de táxi pelas ruas da capital paraense, segundo um dos relatos mais conhecidos do imaginário popular local.
Josephina Conte nasceu em 1915, mas ainda hoje permanece viva na memória coletiva de Belém, capital do estado do Pará. A jovem, que faleceu aos 16 anos, em 1931, vítima de tuberculose, é a figura central de uma das lendas urbanas mais populares da cidade: a da “Moça do Táxi”.
Segundo o relato, Josephina tinha o hábito de andar de carro — e, mesmo depois de morta, continuaria com esse costume. Diz a lenda que ela voltava do mundo dos mortos para passear de táxi pelas ruas da cidade. Os motoristas, sem saber de sua verdadeira identidade, embarcavam a passageira misteriosa e seguiam viagem normalmente. Ao final da corrida, ela pedia que a cobrança fosse feita na casa de sua família.
A surpresa vinha no dia seguinte, quando o taxista batia à porta indicada e era informado de que a jovem mencionada havia falecido há anos. A história se espalhou pela cidade, atravessando gerações e ganhando força como símbolo do sobrenatural no cotidiano urbano.
O túmulo de Josephina, no Cemitério de Santa Isabel, passou a receber visitas constantes de pessoas interessadas na história — seja por curiosidade, fé ou fascínio pelas lendas locais. A figura da “Moça do Táxi” se tornou parte do folclore paraense, uma narrativa que mistura mistério, saudade e imaginação popular.
Nosso novo vídeo mergulha nos detalhes dessa lenda, explorando suas origens, versões e o impacto cultural que ela exerce até hoje.