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Belém

Batedores de açaí denunciam acordo entre barqueiros e empresas que dificulta abastecimento em Belém

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Profissionais relatam dificuldades para comprar açaí na Feira do Açaí devido a reservas antecipadas para grandes empresas, afetando pequenos comerciantes e elevando o preço do litro.

Um grupo de batedores de açaí denuncia um suposto acordo entre barqueiros e empresas privadas que estaria dificultando o abastecimento da fruta nos pontos de venda em Belém. Segundo os trabalhadores, a reserva antecipada do açaí pelas empresas estaria impedindo que pequenos comerciantes adquiram a quantidade necessária para atender à demanda da população.

De acordo com Jhoy Gerald, que trabalha como batedor de açaí, a situação se tornou mais crítica nos últimos tempos. “Quando a gente chega na Feira do Açaí, os barqueiros já estão com a carga toda reservada pra alguma empresa ou grandes fábricas”, afirmou. “Eles se recusam a fazer a venda pra pessoas que têm ponto de venda mais humilde na cidade grande. Tem muitos pontos que não abrem por causa disso. Tem gente cobrando o litro a R$ 36 reais pra ter algum lucro.”

A denúncia aponta que a comercialização prioritária do açaí para grandes empresas prejudica comerciantes de pequeno porte, que dependem da compra direta da fruta para manter seus negócios. Além disso, o alto custo do açaí tem impactado diretamente os consumidores, tornando o produto menos acessível.

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Até o momento, não há informações sobre medidas adotadas por órgãos fiscalizadores para investigar a situação. No entanto, os batedores pedem maior controle na distribuição e comercialização da fruta, garantindo que todos possam ter acesso ao produto em condições justas.

A Feira do Açaí, localizada na área do Ver-o-Peso, é um dos principais pontos de abastecimento do fruto na capital paraense. O local recebe diariamente grandes volumes de açaí vindos de diversas regiões do estado, sendo essencial para o sustento de milhares de trabalhadores do ramo.

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